domingo, 30 de dezembro de 2012

Como uma sacola a voar...

Livre pelo céu. Se olhar para o alto poderá vê-la. Terá que correr e saltar para alcançá-la. E dirão que não é alto o suficiente. E dirão que não dá. Mas o vento sempre irá mudar. E quando menos esperar, será um tempo bom para mudanças. 
Abra a janela, veja a sacola a bailar no ar. Você entende que a fragilidade que você teme é o que a faz ir mais alto? Deixe-me pular. Os ventos estão mudando. Consegue sentir?


Good times for a change 

See, the luck I've had 
Can make a good man 
Turn bad 



So please please please 
Let me, let me, let me 
Let me get what I want 
This time 




Haven't had a dream in a long time 
See, the life I've had 
Can make a good man bad 




So for once in my life 
Let me get what I want 
Lord knows, it would be the first time 
Lord knows, it would be the first time

(Please, Please, Please, Let Me Get What I Want- The Smiths)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Hello, Goodbye!

Não existe jeito bom de fazer isto, então, só resta o adeus.











domingo, 2 de dezembro de 2012


Esqueci de dizer, gostei dos elefantes.


Já viu um elefante? Eu vi. São sempre maiores do que você imagina. São imponentes. Lindos de tirar o fôlego. Mas, apesar de tão grandes e fortes, são as criaturas mais doces que existe. Não quer dizer que não sintam raiva; que não usem sua força. O perigo é que são criaturas quase que indecifráveis. Quer saber o segredo? Você tem que olhar nos olhos dele. O problema é a altura. Como alcança-los?! Não tem como. São elefantes, lembra? Com o tempo descobri que só há um jeito. É preciso calma, paciência. Esperar para que ele desça até você. Esperar que ele queira olhar em seus olhos. Assim ele verá você e você a ele. Assim serão iguais.
Eu disse que um dia vi um elefante, mas ele não me viu. Apenas olhou rapidamente para mim e continuou a caminhar. Chamei, pulei ao seu redor, tentei o segurar, chorei... Porém nada disto fez com que ele quisesse olhar para mim. Sentei numa pedra qualquer, que me machucou o corpo, mas talvez, só talvez, quando ele voltasse me veria; estando eu mais alta. Com os braços ao redor das pernas comecei a esperar. Imaginei a natureza rindo de mim, apontando o dedo pra o minúsculo pontinho que eu me tornara naquela imensidão. Não pude deixar de rir também. Tava começando a concordar com ela.







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PE, Brazil
Um constante vir a ser. Seguindo a sombra dos moinhos de vento...